Já que estamos falando de interatividade, a TV Cultura investe nesse segmento, mas com um diferencial, as outras emissoras utilizam a Internet como apoio e a Cultura como princípio.
O programa comete um erro de não ser aberto ao grande público.
Termos utilizados pelos “antenados” da Geração Y* permeiam o vocabulário dos apresentadores e entrevistados. São neologismos e palavras do inglês que criam uma barreira mesmo aos que pretendem entender mais sobre o assunto, ou seja, o telespectador precisa ser conhecedor do tema.
* nascidos entre 1978 e 1990 que não sabem o que é a vida sem celular, computador, “videogame” e Internet.
Apesar de alguns probleminhas técnicos, como o da saturação do microfone do Mion, o Legendários foi ao ar.
Visivelmente nervoso e ofegante, Marcos Mion sentiu a pressão mas acabou se dando bem ao longo do programa.
Claro que no primeiro programa não dá para mensurar o futuro da atração, mas as comparações são instantâneas. O Legendários mescla CQC com Pânico na TV, tanto nas edições como no formato e, possívelmente, essas comparações serão maiores dia-a-dia, já que no sábado, temos Legendários; no domingo, temos o Pânico e na segunda, o CQC. Esse é o maior desafio de Mion e sua trupe: não fazer que seu programa seja uma imitação.
Marcos Mion disse, durante o programa, que é a primeira vez na TV brasileira que um programa tem interatividade e está simultaneamente na Internet. Devemos lembrar que em 2003 o progama Bem Brasil da TV Cultura fez algumas experiências em parceria com o Terra e o público interagia através de “chat”. Na própria TV Cultura temos o programa Login, antigo Programa Novo, que é interativo e tansmitido simultaneamente pela Internet.
O que surpreende a cada dia são os fãs do BBB. Lendo as matérias que saem sobre os fanáticos pelo programa, vemos que são advogados, empresários, universitários, professores… pessoas com formação!
Isso mostra um detalhe: o “vazio” que toma conta da vida dessas pessoas.
Também nos faz entender porque sempre existiram as “velhas fofoqueiras” que passam o dia espionando a vida dos vizinhos e esquecem de viver suas próprias vidas.
O embrião que se transformaria no Big Brother Brasil, chamava-se Sufoco, um quadro do Domingão do Faustão.
Uma casa montada no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, era o cenário.
Os confinados ficavam nessa casa durante uma semana e os concorrentes podiam ser observados por frequentadores do parque. Não havia pay-per-view (pagar para ver) das empresas de tv por assinatura. As câmeras ficavam registrando os confinados 24 horas e no domingo, Faustão fazia uma retrospectiva dos “melhores momentos” e das disputas das provas.
O que está chamando a atenção no sábado é o Viola, Minha Viola de Inezita Barroso. O programa, que vai completar 30 anos em maio, tem ficado em quarto lugar constantemente.
A música raiz supera a Rede TV! e a Band. Nesse horário, estão ligados cerca de 60% dos televisores, o pico de aparelhos ligados no sábado.
No domingo o Viola faz mais bonito, fica em terceiro lugar. Isso mostra que programas musicais fazem falta na TV.
Por curiosidade, trouxemos a abertura em Alta Definição (HDTV) da novela O Clone, de Glória Perez, exibida na Globo em 2001, que agora está na tela da TV americana, desde 15 de fevereiro.
El Clon, como é chamada, é uma co-produção entre a Telemundo (rede de Televisão de língua hispânica), a Globo e a colombiana RTI.
A novela vai ao ar em duas línguas: inglês e espanhol.
O beijo dos pares românticos nas novelas das oito, ou melhor, novelas das nove, tinha perdido espaço nas dramatugias.
Com temas que focava em falcatruas de vilões, o romântico foi deixado de lado.
Os beijos não foram descartados e não eram momentos tão esperados, mas Manoel Carlos trouxe de volta a expectativa para o momento romântico, em que todos passaram a esperar o beijo do casal Miguel (Mateus Solano) e Luciana (Alinne Moraes) em Viver a Vida.
O pico de audiência da novela se deu no tão aguardado beijo, foi uma média de 43 pontos, deixando a Globo com o dobro das concorrentes juntas (Cultura 1, SBT 5, Record 10, Rede TV 3, Gazeta 1 e Band 2).
Com visual cinematográfico dos anos 40, a iluminação da cena muda como por encanto, a luz fica recortada somente nos olhos e o clima amoroso toma conta.
Veja a cena completa
Manoel Carlos já preparou outro beijo tão esperado entre Bruno (Thiago Lacerda) e Helena (Taís Araújo), ele irá no ar dia 22.
beijo de Bruno (Thiago Lacerda) Helena (Taís Araújo)
Se a audiência com beijos continuar boa, depois poderá vir o de Tereza (Lilian Cabral) com o Jean Marie (Jean Pierre Noher) e por aí vai…
Operação de Risco, produzida pela Medialand e que será exibido pela Rede TV! a partir de março, terá transmissão pelo canal americano pago TruTV
O programa é uma série apresentada pelo delegado Alexandre Zakir e acompanha ações das polícias do Estado de São Paulo.
A série é uma espécie de Aqui Agora, Brasil Urgente, Cidade Alerta e Repórter Cidadão que foram duramente criticados no passado e que agora vem numa versão apoiada pelo Governo Serra, que fez o lançamento da série no programa Super Pop, da Rede TV!
José Serra no lançamento de Operação de Risco da Rede TV!
O canal TruTV é 24 horas de “histórias da vida real”, traduzindo, “desgraças da vida real” e está com sinal aberto para América Latina desde 1º de abril de 2009. No Brasil, é distribuído pela TVA/Telefônica.
Os programas precursores, no Brasil, que foram “censurados” pelos Ministérios Público e de Justiça, hoje, tem seu similar apoiado pelo Governo de São Paulo. Agora, pode?